Tuesday, June 28, 2011

INSPIRATION: MY FAVORITE KIND OF EGO


The ego is like a popcorn: It might be sweet or salty, but always jumping for joy ... because no one can stand anymore a sad and gloomy ego, even those blogs where short stories about the blogger’s little life are told (Don’t tell about your little life, please). I can’t stand either the uncharitable self-victim ego that on Facebook always says badly of everything and everyone. The ego is like an egg that can be cooked in a thousand ways, but to me are the fried egos that fascinate me most, those that are fried slowly in the flame of fame and suddenly when least expected, the ego’s yolk explodes, and the varnish pops on splashing hot pepper oil on the other parasite-egos around. What attracts me less is the scrambled ego, which is so simple-minded, it belongs to that kind of people who always says "maybe" and prefer to walk (or roll) through the middle, living in terror by extreme radicalism of having to say "yes" or "no." I always considered myself a hot boiled ego such as the raw ones that English eat for breakfast...because I don’t consider myself a "cooked" and finished person even I got older. My ego is more an egg in evolution which goes through many states of mind over time, from solid to liquid to gas, especially when I abuse of white bread and butter (although today my doctor told me that the worst for my gaseous’ ego state is eating white bread and butter so I’m on the contingency of eating only phlegmatic scones with jam!). People use to like a liquid red ego to make a milkshake or a red fruits cocktail with it! But it’s not my ego’s case because my ego is not always sweet and soft. Now, I am fully convinced that my ego, in solid form, looks like a chili sauce pie that can be a bit hard for those who are sensitive to spicy food and suffer from bile. But the egos that constrain me most are the balloon-ego in gaseous state trapped in a sphere that stretches and rises every time someone blows it. It might be a special job to inflate ego-balloons... Ah! Sorry there is already one named “Boys for the job”! Sorry, I forgot! The ego-balloons proliferate well in wet surfaces and political environments and usually the ego-balloons hate nozzles, with the exception of the statistical peaks which they love to climb when inflated. What I'm most curious about is the ego of a writer because it's enough creative without having to necessarily be a shrink’s case as the painter’s ego or too overflowing as those of architects. I would like to meet for example the Paulo Coelho’s ego himself because he also dressed in black as architects but he has that alchemy and also the merit to make us feeling stupid and Kabbalistic at the same time. Nobody confessed their love for Paulo Coelho in spite of he is the best-selling writer in the world! So in this kind of ego’s world the best for writers is to be hated than loved that’s for sure! The exact same case of Portuguese “dear” Margarida (Rebelo Pinto), who possessed an ego that Portuguese women loved although they always hidden that love, mainly intellectual women, especially if they are lesbian or belong to the club of U2 (Unmarried and Ugly). Speaking on Aunt Margarida, she reminds me the simplest minded egos - the Ketchup-Egos - which litter her sweet novels. The ketchup-egos usually belong to divorced women who likes to go out at night and live to "eat" little young “hot dogs” despite they are in diet all the time, and you can recognized them because they are forty and more but they loved to dress as if they are 15. Ketchup-egos are the true red ones that strongly contrast with the envious and jealous married women’s egos for who I deserve the Golden Ego; if nothing else because these women spent all their lives cooking their little boiled egos with the exuberant male’s egos that are truly steaks. The advantage of winning a Golden Ego is that at the Golden Globes Ego’s Gala the good wives can wear a dress designed by João Rôlo that in itself is a thrill!


...And with all this talk-talk I didn’t said the most important, after all, what kind of ego is my favorite? But don’t you think this is not really ego-important?

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O ego é como as pipocas, querem-se doces ou salgadas, mas, sempre a saltarem de alegria… já ninguém aguenta um ego triste e sempre soturno, nem aqueles blogs onde a blogger conta ao pormenor as agruras da sua vidinha (nunca contes a tua vidinha por favor), ou o Ego-vitima que passa o tempo no facebook a dizer mal de tudo e de todos. O ego é como um ovo fechado que se pode cozinhar de mil maneiras, mas, para mim são os egos estrelados que mais me fascinam, aqueles que são fritos lentamente na chama da fama e que de repente rebentam a gema quando menos se espera e lá se vai o verniz que estala por todos os lados e salpicam de óleo bem quente os outros egozinhos parasitas à volta. Já o que menos me atrai é o ego cozido, aquele ego simplório que diz sempre “talvez” e prefere caminhar (ou rolar) pelo meio, vivendo aterrorizado pelos extremos radicalismos de ter que dizer “sim” ou “não”. Eu sempre me considerei um ego meio cru como os ovos quentes que os ingleses comem ao breakfast. Só pode ir ao lume o tempo exacto para parecer cozido e firme quando na verdade está cru e meio liquidificado. Eu jamais me irei considerar uma pessoa “cozida” por mais anos que me corram em cima e muito menos uma pessoa acabada. O meu ego é mais do tipo evolutivo e que passa por muitos estados ao longo do tempo, do sólido ao líquido e deste ao gasoso, sobretudo, quando abuso das carcaças com manteiga (ainda hoje o médico me disse que o pior que podia comer era pão fino com manteiga para o meu problema de ego em estado gasoso. Pelo que estou na contigencia de ter de comer antes uns fleumáticos integrais com compota). O problema do ego em estado líquido é que há muita gente que quer fazer dele milk shake ou um tipo de cocktail de frutos vermelhos – não sei porque é que as pessoas associam o ego à cor vermelha! Mas, isso era partir do principio que o meu ego era doce, o que não corresponde ao meu caso, na maioria das vezes. Estou plenamente convencida que o meu ego, no estado sólido, se parece com um rissol de pescada e, tal como os rins a 3D, tem aquela forma  de hipérbole curva e nesse caso pode ser um bocado indigesto para quem é sensível às frituras e sofre da bílis. Mas, os egos que mais me constrangem é o ego-balão que é um ego em estado gasoso mas aprisionado numa borracha esférica que se distende e se eleva cada vez que alguém a sopra. Devia haver mesmo uma profissão específica para insuflar egos-balões… Ah! Desculpem já há?! Já não me lembrava dos “Boys For...”! Sorry! Os egos-balões proliferam bem em ambientes políticos e húmidos e detestam as superfícies bicudas, com excepção dos picos estatísticos que adoram escalar bem insuflados. Mas, o que eu tenho mais curiosidade em conhecer é um ego de um escritor porque é criativo sem ter de ser necessariamente um caso psiquiátrico como os dos pintores, ou, demasiado berrante  e disfarçado de preto como os dos arquitectos. Excepto, o do Paulo Coelho, pois, que para além de se vestir, berrantemente, de preto, tem a alquimia de nos fazer sentir cabalísticos e idiotas ao mesmo tempo. Ninguém confessa que adora Paulo Coelho mas todos o compram e possivelmente o rezam já que é o escritor que mais vende no mundo; Um pouco como a tia portuguesa Margarida (Rebelo Pinto), possuidora de um ego que apaixona as mulheres portuguesas mas cuja relação embaraça os egos femininos mais intelectuais, sobretudo se forem lésbicas ou pertencerem ao clube das F2 (Falhadas e Feias). E por falar na Margarida, lembrei-me agora dos egos-ketchup que pululam nas suas novelas com adoçante, e que se encontram sobretudo nas divorciadas que gostam de se divertir á noite, vivem para “comer” hot dogs light and young, apesar de passarem a vida a fazerem dieta, e adoram vestir-se como se tivessem 15 apesar de terem 40 e mais. Esses são os verdadeiros egos vermelhos que contrastam veementemente com os egos doirados das invejosas e ciumentas mulheres casadas que, na minha opinião, merecem o Ego de Oiro porque durante anos e anos cozinharam, pacientemente, o seu egozinho tipo salada com o ego-bifão exuberante do macho aliado. A vantagem de se ganhar um Ego de Oiro é que na respectiva gala as esposas podem todas vestir  João Rôlo o que por si só já é uma emoção!
E com tudo isto não disse o mais importante, afinal, que tipo de ego é o meu preferido? Mas, claro que isso não interessa nada para o caso.




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